BRINCADEIRAS AO AR LIVRE

As brincadeiras ao ar livre proporcionam as crianças um excelente auxílio no seu desenvolvimento trazendo grandes benefícios para sua saúde.

Criar oportunidades para que nossos filhos e filhas brinquem com direito a vento na cara… é dar a eles o direito a uma infância mais significativa.

Não é só com brinquedos que se brinca, e não é só com quintais que se aproveita a vida ao ar livre. Selecionei 10 idéias que ajudam a criar essas possibilidades:

1. Ir a parques públicos;

2. Brincar nas pracinhas do bairro

3. Viajar nas férias para locais onde as crianças poderão ter maior contato com “espaços rústicos” ou rurais;

4. Escolher escolas que tenham uma boa área verde, com acesso;

5. Soltar pipa;

6. Andar de bicicleta;

7. Andar de patins;

8. Fazer caminhadas nas manhãs de domingo, dar uma volta no quarteirão e observar a paisagem;

9. Fazer uma tenda com panos e lençóis na varanda do apartamento e transformá-la em um espaço do brincar;

10. Passear com o cachorro

Brincadeiras infantis ao ar livre proporciona à criança uma possibilidade única de integração com o meio em que vive, quer seja um bairro urbano e movimentado, ou uma rua arborizada. Conhecer e reconhecer os diferentes espaços do lugar que habita ajuda a criança a ter maior dimensão de si mesma e amplia seu repertório de mundo.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Em meio a tantos brinquedos eletrônicos atraentes aos olhos das crianças, um tipo de diversão nunca pode ser esquecido na infância: as brincadeiras ao ar livre. Inconscientemente, associamos essas atividades à liberdade, apesar da crescente violência urbana.

É correndo, pulando ou subindo em árvores que as crianças se desenvolvem tanto no aspecto quanto no conhecimento do mundo. Sem contar que as peripécias de quem corre pra lá e pra cá acabam por si só sendo instrumentos importantes para o raciocínio, reflexo, aumentando a autoconfiança e, mais do que isso, contribuindo para a socialização. Quem de nós será que não se divertia brincando de pega-pega? Impossível achar um que não gostasse.

“A presença de espaço onde a criança possa descobrir, criar, experimentar é um bom caminho para o desenvolvimento da aprendizagem perceptivo-motora, da inteligência, das habilidades da leitura e da escrita e da formação de conceitos através de suas próprias experiências”, afirma o educador físico Thales Ribeiro.

Um pátio, parquinho ou um gramado podem ser um bom espaço para brincar. Além de árvores, da caixa de areia e dos brinquedos tradicionais, como escorregador, balanço, gangorra e trepa-trepa, brincadeiras com bolas, bambolês e cordas são importantes, principalmente pela liberdade de movimento e contato com a natureza.

Mais tarde, a criança precisa de atividades que objetivem aperfeiçoar a coordenação motora, o desenvolvimento da destreza e da flexibilidade. A brincadeira ao ar livre nessa fase também é fundamental.

As crianças adoram dançar e como estão entrando na fase da fantasia, estimule-as a brincar de casinha, castelo de areia na praia, invente um teatro de bonecas ou conte histórias sobre os animais que estão a sua volta. Tudo é válido!

“É na brincadeira que a criança dá vazão à sua energia, ao senso crítico e à criação. Usando sua criatividade, a criança descobre o seu eu e pode utilizar sua personalidade. Aprende a dirigir suas ações, agir cooperativamente, trabalhar em conjunto e sozinho”, revela Thales.

Bruno Thadeu